segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Oitava expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A oitava expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 07 e 20 de julho de 2012, no Mato Grosso. Foram realizadas atividades de coleta nas seguintes localidades: Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé.
A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Nihei (IBUSP), Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR) e Dra. Cátia Patiu (MNRJ). 
Também fizeram parte da expedição os alunos Rafaela Falaschi (FFCLRP), Paula Riccardi (FFCLRP), Priscylla Moll (MZUSP), Alene Rodrigues (MNRJ), Viviane Souza (MNRJ), Marcoandré Savaris (UFPR) e Alberto Neto (UEFS), além dos técnicos Camila Conti (MZUSP), Fernanda Nascimento (MZUSP) e Sharlene A. da Silva (MNRJ). A expedição contou ainda com a participação voluntária do Sr. Claudemir Patiu.
O objetivo principal dessa expedição foi o de adicionar três novos pontos de coleta permanente no Mato Grosso, desta vez em área de pantanal. Visitamos, também, todas as localidades onde havíamos instalado armadilhas permanentes, para verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas, diurnas e noturnas, nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu na estação seca, durante o inverno. Foram monitoradas e substituídas três malaises permanentes na Chapada dos Guimarães, junto a sede do ICMBio, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, e uma outra em área de cerrado próximo a Cuiabá. Além destas com caráter permanente, outras quatro malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição. Uma delas foi montada em estrutura de alumínio, o que possibilitou sua instalação em área de “cerrado anão”, onde o pequeno porte da vegetação não permite a instalação convencional desse tipo de armadilha.
Em Poconé, no pantanal matogrossense, seguimos cerca de 40 km pela Transpantaneira e instalamos três armadilhas malaise de forma permanente, além de uma malaise de 6 metros temporária nas margens do Rio Clarinho. 
Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e brancos, e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados durante toda expedição.
Um pouco da fauna de vertebrados...
Incluindo as pegadas daquela que nos rondou por vários dias. Uma longa história....
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!