quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Quinta expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A quinta expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 14 e 24 de janeiro de 2012, no Mato Grosso. Foram visitadas a Chapada dos Guimarães e Cuiabá.

Para essa expedição, a equipe foi constituída pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Shigueo Nihei (IBUSP), Dra. Marcia Souto Couri (MNRJ), Dra. Cátia Antunes Mello Patiu (MNRJ) e Dra. Paloma Helena Fernandes Shimabukuro (FIOCRUZ). Também fizeram parte os alunos Carolina Yamaguchi (MZUSP), Luís Gustavo Moreli Tauhyl (UFSCAR), Luiz Felipe Alves da Cunha Carvalho (UFMS), Filipe Macedo Gudin (IBUSP), Pryscilla Moll Arruda (IBUSP), Mayra Sayuri Hatakeyama Sato (IBUSP), Rodrigo Dios (IBUSP), Alene Ramos Rodrigues (MNRJ), e Alberto Moreira da Silva Neto (UEFS). Os técnicos Leandra de Souza Nascimento (MZUSP) e Clarissa de Araújo Martins (UFMS) acompanharam ativamente os trabalhos.
Os objetivos dessa expedição foram os de retornar às localidades na Chapada dos Guimarães e Cuiabá, onde havíamos instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas diurnas e noturnas nas diferentes localidades. Também foram acessadas novos pontos de coleta, incluindo a instalação de uma malaise na área de cerrado próxima ao Mirante da Cidade de Pedra. Nesta área, o pequeno porte da vegetação, inviabilizava a instalação de malaises e, por isso, montamos uma estrutura de PVC, semelhante a usada para flutuação no Pantanal, para fixação da mesma. 
A expedição ocorreu na estação chuvosa, no verão. Algumas armadilhas malaise na Chapada dos Guimarães foram substituídas para manutenção e reparo das antigas, já em uso há quatro meses quando da ocorrência da expedição II. Outras malaises foram instaladas para coleta apenas durante o período em que os pesquisadores, alunos e técnicos estiveram no local. Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, armadilhas luminosas do tipo Luiz de Queiroz, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e azuis e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, que também foram amplamente utilizados.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!