A quinta expedição organizada pelo projeto
Sisbiota-Diptera ocorreu entre 14 e 24 de janeiro de 2012, no Mato
Grosso. Foram visitadas a Chapada dos Guimarães e Cuiabá.
Para essa expedição, a equipe foi constituída
pelos pesquisadores
Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr.
Silvio Shigueo Nihei (IBUSP), Dra. Marcia Souto Couri (MNRJ), Dra.
Cátia
Antunes Mello Patiu (MNRJ) e Dra. Paloma Helena Fernandes Shimabukuro
(FIOCRUZ). Também
fizeram parte os alunos Carolina Yamaguchi (MZUSP), Luís
Gustavo Moreli Tauhyl (UFSCAR), Luiz Felipe Alves da Cunha Carvalho
(UFMS), Filipe Macedo Gudin (IBUSP), Pryscilla Moll Arruda (IBUSP),
Mayra Sayuri Hatakeyama Sato (IBUSP), Rodrigo Dios (IBUSP), Alene
Ramos Rodrigues (MNRJ), e Alberto Moreira da Silva Neto (UEFS). Os
técnicos
Leandra de Souza Nascimento (MZUSP)
e Clarissa de Araújo
Martins (UFMS) acompanharam ativamente os trabalhos.
Os objetivos dessa expedição foram os de
retornar às
localidades na Chapada dos Guimarães e Cuiabá,
onde havíamos
instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar o estado de
conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias,
além de
realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas
diurnas e noturnas nas diferentes localidades. Também
foram acessadas novos pontos de coleta, incluindo a instalação de
uma malaise na área
de cerrado próxima
ao “Mirante
da Cidade de Pedra”.
Nesta área,
o pequeno porte da vegetação, inviabilizava a instalação de
malaises e, por isso, montamos uma estrutura de PVC, semelhante a
usada para flutuação no Pantanal, para fixação da mesma.
A expedição ocorreu na estação chuvosa, no
verão. Algumas armadilhas malaise na Chapada dos Guimarães foram
substituídas
para manutenção e reparo das antigas, já
em uso há
quatro meses quando da ocorrência
da expedição II. Outras malaises foram instaladas para coleta
apenas durante o período
em que os pesquisadores, alunos e técnicos
estiveram no local. Outros métodos
de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com
iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, armadilhas
luminosas do tipo Luiz de Queiroz, coleta noturna utilizando gerador,
lâmpadas de alta potência
e lençóis brancos, pratos amarelos e azuis e ainda coleta ativa com
o auxílio
de redes entomológicas,
que também
foram amplamente utilizados.
Aguardem aqui nesse blog mais informações
sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de
espécimes
e descrições de novas espécies
de dípteros!
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