terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sexta expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A sexta expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 30 de março e 07 de abril de 2012, no Mato Grosso do Sul. Foram visitadas as seguintes localidades: Base de Estudos do Pantanal (BEP), em Corumbá, Serra da Bodoquena e Aquidauana.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Nihei (IBUSP), Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR), Dra. Sofia Wiedenbrug (MZUSP) e Dra. Valéria Cid Maia (MNRJ).

Também fizeram parte da expedição os alunos Daniel Alcântara (IBUSP), Sheila Fernandes (MNRJ), André César Lopes da Silva (UFPR), Maíra Xavier Araújo (UEFS), Camila Silveira de Souza (UFMS) e os técnicos Leandra Nascimento (MZUSP), Elaine Cristina Corrêa (UFMS), Camila de Lima e Silva (UFMS) e Sharlene A. da Silva (MNRJ). 
O objetivo principal dessa expedição foi o de retornar às localidades no Pantanal do Mato Grosso do Sul e Serra da Bodoquena onde havíamos instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas, diurnas e noturnas, nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu no final da estação úmida, durante o início do outono. Foram monitoradas e substituídas as três malaises permanentes na Base Experimental do Pantanal (BEP), três em Aquidauana, e três outras na Serra da Bodoquena. Além destas com caráter permanente, outras malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição, incluindo uma malaise de 6 metros de comprimento que foi instalada em mata ciliar junto ao rio Miranda. Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos, redes de drifting para coleta de imaturos aquáticos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados. Redes de Neblina foram usadas para captura de ectoparasitas de aves e morcegos.
Na BEP (Corumbá), nosso trabalho foi dificultado pela imensa quantidade de mosquitos que causavam extremo desconforto ao longo do dia e inviabilizaram os trabalhos noturnos. Na BEP, retiramos as estruturas flutuantes das malaises permanentes, instaladas em dezembro de 2011, por ocasião do início da época das chuvas. Como não houve alagamento do Pantanal, não foi possível avaliar a eficiência dessas malaises durante o período regular de cheia. Passados quatro meses desde a sua instalação, as estruturas, de modo geral, apresentavam bom estado de conservação.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

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